O início de 2025 apresenta perspectivas desafiadoras para o varejo brasileiro, conforme análise do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) em parceria com a FIA Business School. O estudo indica que o varejo ampliado, que engloba veículos e materiais de construção, tende à estagnação no primeiro trimestre, enquanto o varejo restrito pode registrar uma leve queda de 0,29%.
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Entre os setores avaliados, supermercados, produtos alimentícios e veículos e peças devem manter-se estáveis. Por outro lado, prevê-se retração nos segmentos de tecidos e vestuário (-0,21%) e móveis e eletrodomésticos (-2,08%). Em contraste, espera-se crescimento em artigos farmacêuticos (1,76%) e materiais de construção (1,12%).
Essas projeções refletem um período tradicionalmente mais lento para o comércio, sem datas comemorativas significativas que impulsionem as vendas. A cautela dos consumidores, aliada às expectativas inflacionárias, sugere que o setor precisará adotar estratégias inovadoras para estimular o consumo e contornar a tendência de estagnação nos primeiros meses do ano.